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Nos últimos dias tem se falado muito sobre a possibilidade de o Google querer controlar ou penalizar os sites que vendem ou compram links com o objectivo de melhorar o posicionamento nos motores de pesquisa ou o page rank. Certamente que poderá haver quem defenda que há legitimidade nesta acção, mas parece-me que é bastante dificil que ela não introduza dificuldades ou problemas adicionais ou que muitos sites sejam penalizados sem razão para tal.

O que é certo é que ou foi coincidência ou não vejo explicação para ter perdido alguns links que estavam vendidos à alguns meses. Estes links eram vendidos através do Text-Link-Ads. Também quero ver qual o posicionamento desta empresa (TLA) que por ex fornece outros serviços como o Reviewme.com e que consiste em vender links. Embora haja casos em que através do código seja possível indetificar que o site vende links, há muitas outras formas de vender os links sem deixar qualquer tipo de rasto no site. Preocupa-me sim que isto possa acontecer e que estas técnicas possam continuar a acontecer de forma mais obscura.

Há muitos outros serviços disponiveis e quem podem ser adquiridos que implicam a colocação de um ou mais links. Refiro-me por ex aos links em artigos free, divulgação de press releases ou compra de reviews sobre produtos.

Não sei como poderá também o Google tratar a questão das directorias pagas. Eu por ex paguei pela submissão de alguns dos meus sites em directorias como a Avivadirectory, Linksjuice ou iwebtool. No fundo a diferença entre um serviço e outro é muito ténue. Lembro-me por ex que a receita do Yahoo pelos sites que são submetidos na sua directoria não deve ser nada baixo (299$ por site se nao me engano). Poderá o Google intrometer-se assim neste negócio do concorrente? Alguem terá que explicar muito bem quais os serviços que poderão ser pagos daqui para frente e as penalizações que isso implica em termos de posicionamento no Google.

O Aaron Wall no blog SEObook apresenta o que ele acha que é a verdadeira razão para isto estar a acontecer e termina com: “The Web Doesn’t Want to be Controlled”