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Tal como referido no artigo Digg effect, tive uma história de um site meu na primeira página do digg.com. O Digg e outros sites sociais são uma excelente fonte para a promoção de sites e de artigos, no entanto há algumas coisas que já tinha lido e agora confirmei. Queria também partilhar alguns dados e conclusões sobre este assunto.

1 Recebi cerca de 7000 visitas vindas do Digg. À medida que o link no Digg foi chegando à página principal ia recebendo cada vez mais visitas, sendo que a diferença quando o artigo se encontrava listado na página principal foi muito grande. A largura de banda utilizada foi também maior, mas no meu caso nada de preocupante, porque o efeito durou apenas dois dias e o servidor é meu. Tudo dependerá contudo do conteúdo a mostrar, se alguém disponibilizar algum ficheiro para download, o resultado pode ser mau. O tráfego é maioritariamente dos EUA.

2 A maior parte dos utilizadores que vieram do Digg viu apenas aquele artigo e os comentários que fizeram foram feitos directamente no Digg e não no meu site. Tive contudo uns 4 ou 5 utilizadores que subscreveram a feed do site. A relação entre essas visitas e os utilizadores que eventualmente irão voltar é baixíssima.

3 A maior parte dos utilizadores do Digg não usa a Alexa toolbar. Por isso o aumento do ranking Alexa não deve ter qualquer efeito apenas com este artigo a ter sucesso no Digg.

4 Ganhei alguns backlinks de outros blogs e fóruns onde foi feita referência ao artigo. Esses links serão contudo permanentes e estou em querer que vão enviar visitas durante algum tempo. Isto acontece porque muitos dos utilizadores do Digg procuram informação para publicar nos seus blogs ou nos fóruns onde participam.

5 Os utilizadores do Digg não clickam na publicidade. Embora tivesse tido mais uns clicks que o normal, não foi muito diferente dos dias anteriores. Os utilizadores do Digg não andam à procura de nada em particular, apenas tentam ler o que se passa de mais popular na web. Por esta razão não se sentem influenciados pela publicidade contextual.

6 O facto de ter recebido essas visitas, fez o meu site subir num serviço de topsites com algum tráfego. Subi da 30ª posição até à 4ª, isso fez com que recebesse cerca de 50 visitas por essa exposição adicional.

7 Tal como também já referi, consegui ser o primeiro a fazer o bookmark dessa noticia do Ferrari biofuel primeiro que outros, talvez por ser feita a um domingo. Como há menos actividade na web, creio que isso ajudou. Consegui também esta primeira página porque paguei no serviço Subvert and Profit conforme já falei também. Gastei $30. De uma forma geral acho que compensou pela experiência e pelos efeitos laterais como backlinks, etc e não pelo retorno da publicidade.

8 Existe outro tipo de artigos que poderá ter mais sucesso e em que o efeito dure mais tempo, nomeadamente listas do tipo as “as 10 coisas mais…” ou “101 maneiras de…”.

Poderei vir a repetir a experiência no futuro, tentando que o que verifiquei desta vez se possa tornar mais lucrativo e permanente. O mau deste tipo de sites é que apenas em língua Inglesa se consegue alguma coisa.

Antes de escrever o artigo prometido sobre a minha experiência na primeira página do Digg.com, vou falar no serviço que foi responsável por ter chegado lá. Não conhecia este serviço e foi-me sugerido como sendo uma das formas de conseguir mais votos.

Segundo a informação que consta no site, eles operam numa espécie de mercado negro dos sites sociais. São simultaneamente a forma mais fácil de ganhar dinheiro online e também a forma mais barata de anunciar nesse tipo de sites sociais. São os melhores naquilo que fazem, que é garantir votos para as histórias que os anunciantes submetem.

De momento operam no Digg, StumbleUpon e YouTube. Cada voto custa $2, no início da semana era $1 (vi agora que anunciaram o aumento). Os anunciantes submetem o link para o artigo, o número de votos que pretendem e receberão esses votos muito rapidamente.

Os utilizadores sociais (e o anunciante pode ter os dos papeis) recebem um mail com a indicação que têm alguns votos para fazer. Por cada lista a votar o utilizador ganha $1, ou seja metade do que o anunciante paga.

Também existe um programa de afiliados, se quiserem usar o meu link para o registo agradeço. Os ganhos são 10% dos ganhos dos users sociais ou dos gastos dos anunciantes.

Uma coisa que deverão fazer em qualquer dos casos é ler as regras (guidelines). As regras são simples e impedem que a vossa conta seja bloqueada do lado dos sites sociais. Poderão mudar a conta no subvert and profit em qualquer altura.

Se me perguntarem se é caro anunciar a $2 por voto, seguramente que é, mas se isso garantir a chegada a primeira página do digg, dependendo do artigo e do site, poderá compensar. Para quem vota apenas, penso que os $1 agora são mais aliciantes. Não se esqueçam é das regras. No blog também existem alguns comentários e experiências de sucesso. Pode-se sempre ir votando até se ter saldo para um ataque a uma primeira página do digg.

Se querem fazer algum dinheiro mais fácil do que Adsense, registem-se no Subvert and Profit.

Hoje vou falar de uma empresa de SEO que disponibiliza uma série de serviços de grande qualidade. A SEOmoz é uma empresa Americana que para além de fornecer consultadoria ao nível da optimização para motores de pesquisa, disponibiliza uma série de recursos online para todos os interessados no marketing para motores de pesquisa. Alguns desses serviços podem ser usados bastando o registo sem qualquer custo ou simplesmente acedendo ao site. No entanto há uma série de outros recursos que apenas estão disponíveis para Premium Members.

A lista de ferramentas e documentos informativos disponibilizados são muitos. Há um que eu uso constantemente, o Page Strenght. Já falei neste ranking, que é bastante mais completo do que por ex o Pagerank ou o Alexa. Este ranking mede uma série de propriedades de um site e é uma boa medida indicadora da autoridade e visibilidade de um site. Existe contudo um limite diário para o uso desta ferramenta para o utilizador não Premium. A gravação de relatórios também só é possível na opção paga.

As restantes ferramentas que estão disponíveis para os utilizadores registados são: Check Backlinks, Check PageRank, Check HTTP Status Code, Check Inclusion, Find Domain Age, Check Outbound Links, Whois , Who’s Hosted on My IP?, Check Indexed Pages, Find Strongest Pages, IP Location Lookup, Term Extractor e GeoTargeting Detection.

Na versão para utilizadores Premium, estão disponíveis ainda: Page Strength, Rank Checker, Keyword Difficulty, Backlink Anchor Analysis, Juicy Link Finder, Term Target Tool, Crawl Test.

Alguns dos recursos adicionais disponibilizados são: Beginner’s Guide to SEO (disponível de forma gratuita), SEO Q&A, Link Building, Search Friendliness, Keyword Research, Social Media e muitos mais. Os urtilizadores Premium podem ainda ter acesso a perguntar questões no âmbito do marketing e SEO aos gurus membros da comunidade.

Outra coisa que aconselho é a subscreverem as feeds do blog, ou então que o visitem regularmente. A qualidade dos artigos é geralmente muito bom e embora alguns desses artigos não tenham interesse para toda a gente, há muitos que são muito interessantes para referência e para melhorarem os nossos conhecimentos. O blog cobre uma variedade grande de temáticas desde o SEO evidentemente, até outros assuntos como Web 2.0, criação de conteúdos, marketing viral, webdesing, blogging, etc.

O facto de andar bastante ocupado não me tem permitido publicar os artigos que tinha previsto para esta semana. Prometi a mim mesmo que não ia falar do Pagerank…oops não consegui. Bem o que posso dizer sobre isto é que estou a escrever um livro sobre o Pagerank. Nos próximos dias darei mais detalhes. Para quem participa no concurso problogger, estou a equacionar retirar o critério Pagerank das pontuações. Brevemente darei a confirmação, mas não vou considerar um critério que cada vez tem menos importância.

Ainda sobre o Google, mas desta vez em relação ao Adsense, li esta semana um dos melhores artigos que li num blog nos últimos tempos. O artigo é uma carta aberta do Darren Rowse para o Adsense. De coração partido, o mentor do Problogger não encontra justificação para as alterações nas politicas dos referals para certos países, um dos quais a Austrália que até falam inglês! Eu também continuo sem perceber. Se o programa não era rentável, também não dava certamente prejuizo.

A mim, como já disse antes não me afecta muito a promoção do Adsense, mas fico mais uma vez preocupado com o procedente. Bravemente levarei certamente outra chapada e provavelmente vou-me arrepender de ter promovido e conseguido apenas num site mais de 950 instalações de Google Picasa, pagas muito mal, por sinal! É certamente um MAU sistema de afiliados.