The Times perde tráfego com mudança de polÃtica 3
Já aqui tinha abordado a temática dos conteúdos dos jornais online passarem a ser pagos, mas com a notÃcia divulgada hoje, não poderia deixar de fazer nova referência.
No dia 2 de Julho começou a ser pedido aos leitores do “The Times†que pagassem para acederem ao que era publicado no sÃtio de Internet, mas a decisão de Rupert Murdoch, o proprietário da News Corporation, detentora do jornal, não está a ter resultados positivos.
Segundo dados analisados pela Experian Hitwise referidos pela Bloomberg, o tráfego na semana que terminou no dia 10 de Julho desceu para um terço do verificado antes do pedido de registo pago, ou seja, perdeu 67% do número de visitantes.
Já em relação à quota de mercado britânico, o sÃtio da publicação caiu de 4,46% para os 1,43%. Este jornal, em conjunto com o “The Sunday Timesâ€, foi o primeiro a mudar para um modelo de pagamento pelo conteúdo online no Reino Unido.
O acesso online custa uma libra (1,18 euros) por dia.
Assim, está vista qual a consequência desta abordagem por parte dos grandes senhores dos media. Resta saber quando voltam atrás com a abordagem. Neste caso trata-se do “The Timesâ€. Com os mais pequenos os resultados serão ainda piores. Só tenho pena é que não façam já todos isso!!!
Se fosse um euro por Mês até vai,mais por dia,se f****ram!!rsrs
Em vez de fazer que nem os blogs e sites e ganhar com publicidade direta e indireta…
Esse 1.5€ por um dia é apenas para experimentar o site. Mensalmente o valor é de 1.5€ para o primeiro mês e 3€ por semana depois.
De qualquer maneira, penso que seja preferÃvel organizarem-se (pelo menos, todos os jornais com ideias de começar a vender o acesso ao site) e lançar a venda do acesso ao site ao mesmo tempo.
A reacção seria melhor, penso eu, e obrigaria os utilizadores a começar a pagar pelas coisas que consomem online, fazendo com que as pessoas que o fizessem ficassem mais abertas ao comércio electrónico.
O jornal com esse calibre tem tudo para ter sucesso apenas com as receitas publicitárias.
Indo por esse caminho a consequência óbvia é perder leitores e cota de mercado, a troco de mais meia dúzia de euros.
Concordo contigo quando dizes qu os jornais poderiam fazer todos isso. Eu acrescento: as redes sociais também podiam seguir esse caminho!… Não se perdia nada…